01 março, 2002

De volta, finalmente

Meu irmão veio aqui em casa e formatou o HD de meu computador, resolvendo todos os pequenos problemas, inclusive o grande problema do modem que se esconde. Meu único problema foi ter ficado sem nenhuma das mensagens velhas do outlook - porém, o desempenho do meu micro andava tão afetado que acho isso um preço justo a pagar.

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Pelé e Zé Otávio
Sábado, domingo e segunda, estou de folga. Hoje vou no Projac tentar entrevistar o Pelé, e ficarei o dia inteiro fora da redação. Volto no fim da tarde. É pena, porque meu objetivo era divulgar a festa deste domingo, no Armazém 5 do Cais do Porto, perto da Praça Mauá. O som ficará a cargo da dupla que faço com o louco Zé Otávio. Ou seja, irá de Roy Orbison a Dave Matthews, de Radiohead a Marvin Gaye, de Rita Lee a Iggy Pop, de Chuck Berry a REM, de Neil Young a Rolling Stones. Com uma pequena ênfase em anos 90, segundo nossos clientes solicitaram.

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Bebê molhado na água fervendo
Antes da festa de domingo, porém, devo ir ao Maracanã, ver Flamengo x Corinthians. No sábado, agenda cheia: "Chá de Bebê" (vai entre aspas porque o nome sempre me pareceu assustador e antropófago) da Cris Simões. À noite, nada programado. Mas acho que vou acabar dormindo.

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Só cancelando a assinatura
Fechei com Rodrigo Cobra, um dos pilares de manutenção do rock n roll no Brasil: eu NÃO quero saber o nome de ninguém do Big Brother, NÃO quero entender as notícias que saem como "Bruno é novo líder", quero reagir dizendo "sei lá quem é Bruno" e quero ser um completo alienado. Agora, é engraçado que um jornal como O Globo dê incansável cobertura a essa verdadeira merda, e por mero orgulho de concorrência não dê uma suíte decente da escandalosa fita publicada no Lance sobre as negociatas de Imundo Santos Silva, presidente do Flamengo. Para O Globo, o Big Brother seria mais importante jornalísticamente falando? Saber que um cara está bolinando uma outra mulher na frente de uma câmera é mais importante?
Se dependesse então de um jornal como esse, o Collor jamais teria caído. No futebol então, sempre prevalece o discurso de que "a bola é mais importante que os escândalos". O que equivale a dizer quase a mesma coisa que O Globo nos diz, que um peido do Bruno seria mais interessante que um escândalo revelado por um concorrente.
Mas tudo bem, cada um com o que lhe cabe. O problema é que mais dia menos dia a gente tem que aturar algum gato-mestre desses cagando regra como se soubesse tudo.
Bom, meu mau humor está de volta à rede. É pena, isto aqui estava mais leve no período em que ficou só a Alessandra.

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Irmão da grande família rubro-negra
Leitor novo no Blogus: o rubro-negro Juan Saavedra, de Curitiba, articulista do blog Sempre Flamengo, e tão fanático quanto eu pelas cores vermelha e preta. O homem é ainda torcedor do Furacão, clube que conta com minha total simpatia no Paraná - estado, aliás, que também nos dá Priscilla Foggiato. Mas isto é outra história.

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Refletindo
"Todo o prazer é um vício, porque buscar o prazer é o que todos fazem na vida, e o único vício negro é fazer o que toda a gente faz"
(Fernando Pessoa in O Livro do Desassossego, Cia das Letras, pg.293)