30 julho, 2002

Cinema
Gostei do filme “Janela da Alma”, em especial do depoimento de José Saramago e do fotógrafo francês Eugèn ? (esqueci o sobrenome), também foi legal reparar o jeito do professor de literatura que falava com a cabeça caída para o lado, e a testa franzida e vermelha do Sivuca. Adorei as imagens alternadas. Minha amiga não gostou muito do filme, estava impaciente esperando o fim. Não ouvi comentários na saída, também, pudera, eu sou surda. Mas acabou logo. Na verdade, acabou tão rápido que quando me dei conta estávamos falando sobre fisioterapia e dinheiro - ou a falta dele - na mesa de um bar, cerveja na mão, vigiando o relógio e pensando no dia seguinte, nos afazeres, mas com os olhares despreocupados do cotidiano, de novo.