10 maio, 2002

Uma nota de acréscimo
Já passei dos trinta e desde os dias em que eu ainda brincava de Forte Apache e sonhava ter um autorama que escuto a mesma coisa, a mesma ladainha, os mesmo resultados no final. Sério. Desde a década de 70 que surgem sujeitos especialistas em música e rock e decretam, do alto de suas sabedorias: "Os Rolling Stones estão acabados, são um dinossauro, não tocam mais nada, sua música não convence, a música agora é outra^.
Sério mesmo. Os caras passam um ano inteiro falando isso. Aí acontece a mesma coisa de sempre: Jagger e Richards dão uma entrevista completamente bêbados (geralmente é em Nova Iorque) para anunciar nova turnê. Cada show é um evento de proporções descomunais, os ingressos caríssimos são disputados a tapa, os shows são completamente lotados, o público enlouquece.
A velha ladainha de sempre. Os Rolling Stones são uma banda qualquer. Mas nenhuma banda consegue ser tão qualquer como os Rolling Stones - definição essa, acredito, de Ezequiel Neves.