Estranhezas
Hoje estou com muita vontade de falar. Falar pelos cotovelos. Mas depois que eu escrevo e me largo inteira feito um gato espreguiçado, recuo, recorto, apago, deleto tudo. Não gosto do que disse, não me sinto confortável, à vontade. Aconteceu alguma coisa. Foram os dias que vieram passando e algumas pessoas que conheci. Também os telefonemas que dei e os sonhos que tive. Alguns muito doidos. Outros eram pesadelos. Não vou contá-los, porque não estou a fim.
Outro dia, também, conheci uma bicha afetadíssima. Parecia o Pedro Bial (êpa!). Não comentei nada porque ele podia não gostar - o Pedro Bial. Êta coisa estranha estas pessoas espalhadas demais, artistas demais, pessoas que afirmam "não precisarem ser aceitas pela sociedade"; se vangloriam de serem o que são como se fossem muito. Pessoas que posam nuas às cinco horas da manhã para um fotógrafo americano ganhar US$ 14 mil por foto. Eu também sou estranha. Por exemplo, estou escrevendo esse post. Tá vendo? Melhor parar por aqui.
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