03 maio, 2002

Some kind of Murphy rules
Não existe um sábado sequer em que eu não receba pelo menos cinco telefonemas de pessoas perguntando "qual é a boa?". Raramente eu acho que existe algo bom para se fazer no sábado, ainda mais nesta cidade em que se convencionou chamar de lugar bom os locais onde se escuta som ruim, com centenas de pessoas se acotovelando e com cerveja em lata, quente e cara.
Há sábados em que eu e alguns amigos até tentamos fazer algo. Geralmente, sai-se meio ao Deus dará, a noite é uma merda. Até mesmo cachorro-quente na Lapa distrai a mente.
Neste sábado, finalmente, terá essa festa-show. Acho que vai ser maneiro, muito mais pelo show e pelo encontro das pessoas do que propriamente pelo fato de eu estar colocando música em CDs para tocar.
Incrivelmente, recebo um email atrás do outro. Oito disseram "vou viajar". Um disse "estou no meio da Chapada dos Guimarães" (sério). Cinco pessoas têm aniversário (abaixo, Alessandra conta que tem um para ir) de alguém para ir. Uma amiga me mandou um email dizendo que VAI ESTUDAR!
Só mesmo dos manguaceiros de sempre, Sérgio Maggi, Roberta, Marlos, Edmundo, e de amigos de Niterói (Alexei e Bianca, que vão PEGAR 996 para ir na festa), recebi respostas positivas, afirmativas.
E olhem que o Marlos ainda está de plantão.
De qualquer maneira, ano que vem não marcarei nada na primeira semana de maio.