O Marketing da Era do Fome Zero
Minha atual crise financeira (ou quebradeira total), além de me ter levado a colocar um banner do Mercado Livre aqui nessa bodega para tentar faturar alguns trocados, também me levou a inventar o Marketing da Fome. Vejam a mensagem que mandei para várias pessoas (e agora estou mandando para vocês, através do blog):
Primeiro, o serviço:
Eu e o DJ Murilo Fiuza de Melo estaremos nesta quinta-feira, dia 20, na SPIN (Rua Teixeira de Melo, 21, Ipanema - no quarteirão da praia, que dá mão da Vieira Souto para a Praça General Osório), a partir das 22h, promovendo a edição número ZERO da festa APARECEU A ELISÂNGELA.
O motivo do nome da festa só será revelado na edição número 1, após o Carnaval. Mas se você for lá a gente conta.
Entrada: R$ 5
Consumo: R$ 8
Mais informações por este email ou durante o dia pelo gustavoa@lancenet.com.br
Agora, as explicações para a cara de pau de enviar este spam.
Eu juro que não é pelo dinheiro.
Eu gosto de ver gente dançando ao som de Beatles, Stones, Nirvana, REM, Jorge Ben, Novos Baianos, The Who, Jimi Hendrix, Neil Young, Radiohead, Pixies, Lemonheads, Roy Orbison, Elvis e uma porrada de outras coisas. Gosto mesmo.
Juro mesmo, que não é pelo dinheiro.
Me amarro em ver gente que não se vê há um tempão se reencontrando por causa de uma dessas festas que eu vivo tentando promover - usando sempre o mesmo método, o de encher o saco dos outros por email.
Não, por favor, não é pelo dinheiro mesmo.
Só quero fazer com que, nesta quinta-feira próxima, dia 20, haja algo para se fazer, e algo legal, que é beber cerveja ou outra coisa, dançando som legal e no ar condicionado.
Bom, se vocês acreditaram que não é pelo dinheiro, apareçam. Eu juro que é mesmo. Agora, se vocês não acreditaram, apareçam assim mesmo e reclamem de tudo. Afinal, vocês estarão pagando, pôxa.
Um abraço.
Bom, gente, eu escrevi isso e fiquei pensando: pô, tá bom, eu não sou DJ e nem quero ser. Mas sem saber porra nenhuma de sampler ou de tecno ou de Drum and Bass (que para mim, repito, continua significando Ginger Baker e Jack Bruce), acho que nesses últimos dois anos em que venho me metendo a colocar som, foi divertido também para quem ouve.
Então, não minto se disser que fiquei feliz sempre, vendo que todo mundo ainda tem um pezinho no velho e bom rock and roll.
É isso aí. Chega de comerciais.
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