04 novembro, 2002

Depois do vendaval
Quem está acostumado a ver pelo menos um texto diferente por dia aqui nesse sítio deve ter estranhado a minha ausência. Bom, mais um pouco e eu ficaria dez vezes mais tempo, internado com uma estafa. A maratona começou na quinta-feira, 12h, que foi quando eu cheguei ao meu trabalho, no jornal. De lá, saí às 21h, para uma festa em Niterói, numa boate muito legal, um espaço sensacional, com diversos ambientes. Mas que tinha alguns defeitos: a localização, o uso normal (durante os outros dias é usada como boate gay) e o fato de que a festa para onde fui - levando CDs para trabalhar colocando som - não teve uma divulgação das mais profundas. Portanto, o lucro foi zero.
Valeu para reencontrar grandes amigos, tomar umas caipirinhas, e beleza. Mas acabei chegando cinco horas da matina em casa. Finalmente, dormi, acordei às 11h30 de sexta-feira, e saí voando para o trabalho. Fechei uma matéria de página inteira e saí (às 21h) correndo para a SPIN, onde iria colocar som na festa do Rodrigo Mattos. Foi o tempo de passar em casa e chegar na SPIN às 22h30. A festa foi ótima, mas os lucros, devido ao fato de meu sócio beber feito uma esponja, beiraram o zero. Acordei na segunda-feira sem um tostão furado.
Bom, mas ainda não é segunda-feira na minha cronologia. Depois da SPIN, fui dormir quase seis da manhã, e acordei às 13h, para mais um sábado de plantão e sofrimento (iria fazer Flamengo x Botafogo). Após o plantão, encontrei com Marcele, mas logo saímos para a casa de um casal de amigos fazer um programa estilo "filme de Woody Allen": vinho, pastas, biscoitinhos e casaizinhos.
Foi aí que a porra do horário de verão terminou o serviço: lá pelas tantas, olho o relógio e, ma che catzo, são QUATRO E MEIA DA MANHÃ e eu vou trabalhar! Como o tempo passou assim?
Claro, era o horário de verão, uma hora adiantado. Saí voando, dormi novamente até meio-dia, e saí para o jornal como se eu não tivesse dormido. Peguei uma matéria mais complicada, sobre a MP do Futebol, e ainda a crônica da pelada do Bacalhau contra o Palmeiras. Saí do jornal às 22h.
Para completar, uma baita de uma insônia me levou a dormir lá pelas três da manhã. Acordei, encontrei Marcele, mas já estava quase na hora de trabalhar.
E, enfim, estou aqui, no meu quarto, tentando rearrumar as coisas após o vendaval: contas a pagar, contas já pagas, convites a serem enviados, e principalmente uma boa desculpa para eu dar à loirinha Monica por eu ter falado a semana inteira que dia 2 era aniversário dela - mas não ter conseguido dar sequer um telefonema.