A campanha, mais forte ainda
Desobedeci ao meu próprio bordão e entrei numa de ir ao Shenaningan´s na noite de segunda-feira passada. Peguei Marcele em casa e fomos. Simplesmente às nove da noite de uma segunda-feira não havia mais lugar para sentar e as primeiras pessoas em pé já começavam a circular pelo recinto. Vaga na sinuca? Só uma da madrugada. Tão de sacanagem, né? Isso em uma segunda-feira com 16 graus de temperatura. Ficamos cerca de uma hora na varanda, num frio dos infernos, por falta absoluta de outro lugar para sentar. Enchemos o saco e fomos embora por volta de 10h15, tendo que passar por CENTENAS de pessoas em pé, se acotovelando, buscando espaço.
Paguei 18 reais por duas taças de vinho e fomos jantar em outro lugar, já que dificilmente acharíamos alguma garçonete para nos atender. Aliás, as garçonetes que faziam o pub ser conhecido como "o pub das ninfetas" estão até envelhecendo. A que atendeu a gente parecia ter uns 50 anos.
Volta então a campanha, e volta para ficar: VÁ AO SHENANINGAN´S MAS NÃO ME CHAME!
Me deu vontade de fazer uma camisa, a mesma que um amigo meu já fez, de verdade, para um barzinho de Petrópolis, a mesma camisa que já pensei em fazer para a Casa da Matriz. Seria assim: na frente, "Eu freqüento o Shenaningan´s". E atrás, "Mas eu acho uma merda".
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