08 julho, 2002

Sem sentido
Escrevo coisas sem sentido. É um hábito antigo que tenho, de pensar em algumas palavras soltas e com elas criar alguma coisa. Vento, automóvel e varanda. Não vai sair grande coisa. Rosa, violão e terra me lembrou um clipe do Iggy Pop, de uma música que gosto muito. É só um exercício, idiota como eu, que me distrai. Distrai como uma sombra na parede do quarto, projetada por um farol de um carro que subira a rua quando havia insônia. Um e mais um e conta-se carros ao invés de carneiros. De repente, lembro de uma música do Claúdio Nucci. Cantarolo e resolvo escrever essas coisas sem sentido. Se o meu pai lesse isso, perguntaria, "minha filha, você não tomou o remedinho hoje?"