31 julho, 2002

Folga, que folga?
Graças a um pequeno free-lance que arrumei, a minha folga (que, como já disse, vai até o dia 8 de agosto) durante o dia ainda não teve atividades lúdicas. Só à noite - mas aí não faz tanta diferença assim (apesar de eu ter passado essas duas noites com a melhor companhia que eu podia querer ter sobre a Terra), porque normalmente eu saio à noite depois do trabalho. Os dias têm sido batucando letrinhas e analisando relatórios de exames de sangue. Isso mesmo, o meu frilance é para uma empresa que faz auditorias em laboratórios. Ainda nem sei se o texto foi aprovado pelo cliente ou não.
Do jeito que anda a minha paciência com essas coisas, se o cara não aprovar, acho que não vou nem tentar fazer outro. Quero descansar, pô!
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Ah, um detalhe que era desnecessário: ela é Flamengo. Não vou ter que ouvir nunca a frase "Para a gente casar você vai ter que virar Vasco", como eu já ouvi uma vez.
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Falando em Flamengo, parece que a estréia no Campeonato Brasileiro será contra o Internacional do grande camarada Renato de Alexandrino. Um clássico sem ódio. Que vença o melhor, sem ressentimentos. O meu problema todos sabem que é contra aquele outro timinho de azul e preto que habita um estádio repugnante batizado pretensiosamente de Olímpico. O Inter merece meu respeito, principalmente por causa de 1976 (Manga, Cláudio, Figueiroa, Hermínio e Vacaria; Caçapava, Carpegiani e Falcão; Valdomiro, Dario e Lula) e dos golaços de Chico Spina em 1979 sobre a Legião Estrangeira da Cruz de Malta. Portanto, se der Inter, tudo bem. Mas pelo menos acho que o Flamengo dessa vez vai fazer jogo duro.
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A campanha "Vá ao Shenaningan´s mas não me chame" está tomando proporções dantescas. Fui chamado de velho e grosso pela Ana Luisa, minha colega de jornal, só porque ela perguntou se eu ia no Shenaningan´s e eu respondi educadamente "nem f(*)". Ainda usei asterisco, Ana....
As visões que homens e mulheres têm do local são muito diversas. Para homens, um lugar cheio de gringo e com garçonetes ninfetas estilo Nabokov, que tem uma mesa de sinuca. Para mulheres, um lugar com "caras legais" (sinceramente, na última segunda, tirando eu, não vi nenhum, e ainda fiquei meio puto com uns espanhóis) e "garçonetes metidas" (sem querer analisar a performance física das garçonetes, garanto que nenhuma delas deixou de me atender legal nenhuma vez).
Eu acho que a questão é simples: o Shenaningan´s é um altar de sacrifícios. Se você acha que o que vai conseguir lá vale o sacrifício de ficar em pé, esbarrando em milhares de pessoas, levando horas para ser atendido e outras horas para sair de lá, tudo bem.
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E lá vai o São Caetano. Se for vice de novo, sugiro transformar o santo em novo padroeiro das causas perdidas, no lugar de São Judas Tadeu.
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Bom, vou jogar sinuca. Fui.