11 novembro, 2002

Não ser ou não ser, eis a questão
Syang tem aparecido na minha frente de diversas formas, nos últimos quatro dias. Primeiro, o ensaio ridículo na Playboy, que me fez decidir não renovar de maneira alguma minha assinatura dessa vez. Porra, você assina uma revista de mulher pelada e neguinho bota a Syang? Quem vê sensualidade, erotismo ou sedução na Syang só pode estar de sacanagem. Depois, zapeando na TV, vejo que a mina está em um programa da Rede TV (nem parei para ver de quem é) e logo depois tá no talk show do João Gordo.
Aí eu parei para ver. Claro, os diálogos foram de um primarismo absurdo. Syang pode se orgulhar de ser a primeira "guitarrista" do mundo a não saber direito qual seu gênero musical. "Rock", ela responderia, mesmo sabendo que hoje em dia nem Backstreet Boys seriam tão abrangentes. Ela confessa que fez sexo na Casa dos Artistas, e a impressão é a de que espera ganhar uma medalha de cada telespectador por isso. Aí o Gordo pergunta: "Mas você com aquele gêmeo lá que você namora, não periga confundir não, e um colocar o outro para te comer?", ela nega. Aí o Gordo continua: "É, até porque diziam que um deles seria viado, né?".
A resposta da Syang foi quase tatibitati. "Ah, falam isso porque eles são lindos, se eles estalarem o dedo, qualquer mulher vai, mesmo sendo casada, não interessa". Aí parei de ver e vim pro computador. Não dá para ver entrevista de quem pega a própria história e generaliza. Claro, Syang se dizia casada com o tal Daniel Sabá, e o corneou com o gêmeo. Agora, ela precisa dizer que todas as mulheres fariam isso, só porque ela sente assim?
Aí fiquei pensando: Syang tentou se lançar como escritora, mas é nítido que não é escritora, porque não sabe falar. Posa para a Playboy sem ser gostosa. Fica trepando na Casa dos Artistas sem ter sensualidade. Se diz guitarrista mas não é guitarrista em lugar algum desse planeta (vê-la tocar é constrangedor). Logo, é um caso incrível, de uma pessoa que é, mas sem ser. Tem sucesso relativo em todas essas atividades (afinal, ganha mídia), mas não é absolutamente nada disso.
Enfim, chegamos ao reino do Não-Ser.