14 setembro, 2002

Só para acrescentar
Em acréscimo ao raciocínio (?) desenvolvido no post "Quem vai botar o guizo no pescoço do gato?" (logo abaixo), transcrevo aqui post do camarada Rafael Rosenhayme. Prestem bem atenção na localização da polícia no relato:
Setembro 4, 2002
00:11 .. Depois do ICQ, grana e celular
Falando em violência, depois de ter sido usurpado virtualmente, na última semana tive o desprazer de se assaltado em um sinal fechado do Rio de Janeiro. Era pouco mais 20:30h quando estava voltando para casa. Como tinha um trabalho em grupo para fazer, saí cheio de livros de casa e resolvi usar o carro ao invés do ônibus de todo dia. Estava no Largo do Machado, no bairro das Laranjeiras, quando um moleque de seus 17 anos bateu em meu vidro pedindo para eu abaixar. Como não me deixo vencer pela paranóia, achei que fosse apenas mais um pedinte e disse que estava duro, que não tinha nada. Nisso o meliante mudou o tom de voz e disse "abixa logo esta merda antes que meu amigo comece a te pipocar". Olhei para o lado do carona e lá estava um pirralho de uns 13 anos no máximo, que levantou a camisa me mostrou um revólver que trazia na cintura. Aí tudo mudou de figura. Acabei entregando as quase 40 pratas que tinha na carteira. Não contente, o safado ainda me pediu o celular. Fingi que não encontrava o aparelho na esperança de que o sinal abrisse, mas foi em vão. Tive que entregar o malidto celular também. O pior de tudo é que, pelo retrovisor do carro, podia avistar as luzes de um carro da polícia que estava estacionado a não mias de 50m do local. Quando você está falando ao telefone enquanto dirige aparecem vários destes malandros querendo levar algum. Proteger os cidadãos de assaltos, nem pensar.