Grave esquecimento
Ontem, sexta, completaram-se 25 anos da morte do Rei Elvis, e eu não escrevi uma linha sequer sobre o assunto. Imperdoável. Mas é apenas mais um ano, ainda que seja obrigação de todos que o admiram lembrar a data de nascimento (9 de janeiro) e a de morte (16 de agosto). Algumas das músicas de Elvis até hoje me levam às lágrimas. Como ouvir incólume "Suspicious Mind", em que o Rei simplesmente se desmancha na hora do breque, seguido de uma mistura de côro de negras com sopros alucinantes? De que jeito manter os olhos secos ao ouvir o Rei suspirando em "Always on my mind"? Por que conter o choro na verdadeira oração que Elvis recita em "Separate Ways"?
Fica aqui registrada a lembrança deste extraordinário artista, que hoje, mais do que nunca, está vivo, no pensamento daqueles que ainda acreditam em voz humana, em gostar de mulher, em raça, em paixão, em amor, em ser homem. Elvis era exatamente tudo isso e muito mais. Não é à toa que a frase "Elvis não morreu" é provavelmente mais pronunciada no mundo do que "Coca-Cola é isso aí".
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