22 janeiro, 2002

A intrusa

Estava me sentindo uma intrusa e por isso não escrevi mais nada até agora. Explico: não necessariamente precisa-se saber o que acontece na vida do outro – leia-se Gustavo -, tim tim por tim, para que nos coloquemos nos nossos lugares, respeitando o que quer que seja que o outro esteja passando e, sobretudo, sentindo.
Por isso, quis impor o meu silêncio como um aliado, um sinal de respeito e amizade.
Assim, não sei bem por quê, acho que quis dar voz ao Gustavo, ânimo, e quase uma ordem: melhora, porra!
No festa de comemoração do seu aniversário, ouvi comentários sobre o seu péssimo hábito alimentar, fora o estresse, velho conhecido, outro fator dominante.
É, não sou muito indicada para dizer "se cuida", mas "se cuida aí"...