16 janeiro, 2002

Calada e cabisbaixa

Estou calada e cabisbaixa.
Essas letras não são nada!
Você não as leu, reparou sem querer
um verbo, uma frase ou algo dito.

Mas eu estou calada e cabisbaixa.
E essa poesia, não é nada.
São vazios, espasmos.
revelações por admirar-te.

Calada e cabisbaixa,
nossos olhos não se vêem.
Bem sei que quase lês minha alma...
Então, querido, enxergue aqui o meu sorriso,
que embora voltado para o chão
e fechado na cortina de meus cabelos negros,
é todo pleno nessa poesia...
é seu.

(Você não leu
Pois eu estou calada e cabisbaixa)