03 fevereiro, 2002

A Matriz, Del Fuego e alguns pulinhos
Sábado, recebemos no Rio a visita de Andréa Del Fuego. Como sempre, em plena forma - só não gostei do óculos, mas não falei nada para ela. Mas estava com umbiguinho de fora, o que para mim já justifica o ingresso. Fomos ao Arab de Copacabana, com Crib Tanaka e Jaime Gonçalves. E depois fomos à Casa da Matriz, encontrar com Alessandra Archer, que avisou estar "toda esculhambada". Obviamente que estava exatamente o contrário - em dado momento avisei que ela estava "muito graciosa". Mas ela não ouviu.
Noite perfeita na Casa da Matriz, som bom nas duas pistas e quantidade perfeita de gente, nem cheio nem vazio. Apenas prevalece o velho problema da proporção homem/mulher um tanto desigual. Diria que uns 23 homens para cada mulher. E alguns nem tão homens assim.
Um deles, ignorando o desinteressante estado - é casadam - de Del Fuego, se achegou e começou a puxar papo. Eu apareci, e o cara, meio doidão, se apresentou. Até aí tudo bem. Aí ele perguntou, "o que você faz?". Eu estranhei e respondi: "Trabalho em um jornal e coloco som aqui". Nova pergunta: "Onde você mora?". Aí eu desconversei e disse que morava ali perto. Pô, estranho. Aí o cara chamou um malandro de dois metros de altura e avisou, "Esse aqui é meu amigo grande".
Uma menina que vive dizendo que é sem graça olhou para mim com desespero e deu uns pulinhos, parecendo criança pequena com vontade de ir ao banheiro. Achei fascinante, gracioso, e a tirei dali. Se ela diz que é sem graça, imagine se tivesse...