No metrô...
Após meia hora de espera, ela gritou “agora você vai me pagar um táxi, Vitório; tu me fizestes esperar feito uma palhaça!”. Um temporal ameaçava desabar na hora do rush daquela 4ª feira calorenta. Vitório, desconfortável, dizia “fala baixo, meu amor”. Seu amor era uma mulher baixa, usava óculos, e sua voz ecoava reclamações na plataforma do Metrô, na estação Carioca, Rio de Janeiro.
História fraca, essa de alguém gritar em público, após um dia extenuante de trabalho, pensei. E saltei.
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