16 novembro, 2001

Esse pequeno texto eu escrevi há um tempo, não lembro quando. Estava relendo e imaginando que doideira é essa que escrevi aí:
Verde Amor
Meu amor cresce como o mato, sem muito cuidado, para todos os lados. Logo é floresta e de longe é bonito. Tiro fotos de suas folhagens para mandar aos desconhecidos. Virou cartão postal no Alaska, terra branca. Mas de perto, é embrenhado... Mata cerrada. Às vezes, o escuro esconde os bichos. E as estrelas. É que de dentro da mata as copas das árvores são o meu céu. Não, não: meu céu é todo eu! Verde como a folha mais verde de todo esse verde - se não é esperança, é natureza. O meu céu sou eu transformando em mim todo o meu amor. E a natureza? É um vício verde que alimenta? Como todo esse amor? Ou engulo? Meu amor é você verde sorrindo para tudo que escrevo sem pensar, para tudo que leio e tento te passar, para tudo que amo por te amar, porque me amo mais por isso.