Da série perguntar não ofende
Eu ia fazer uma perguntinha só e pronto, mas não dá. Era a seguinte: o que é a coluna do Gerald Thomas no JB? Essa é a terceira vez que eu caio na asneira de ler. Pior: até o final. Ele reclama: “por que o Rio está tão careta, meu Deus? O convencionalismo editorial está alarmante e não vejo ninguém reclamando”. Diz que o Rio já foi berço do Tropicalismo, do Cinema Novo e do teatro Cimento Armado. Até aí, tudo bem. E que já teve o Pasquim, a Flor do Mal e até uma versão brasileira da Rolling Stone. E continua dizendo que em São Paulo há vida cultural porque a imprensa paulista é mais antenada “a manifestações artísticas do mundo jovem”. E escreve mais: “Falo com a autoridade de quem atua nas duas cidades há quase duas décadas. O quadro carioca é deprimente”. Termina dizendo que vai na esquina da Rua 6 com Berry ver o que a juventude nova iorquina tem a dizer.
Ele tem toda razão. Afinal, a única "renovação" que conseguimos é Gerald Thomas.
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